terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Fluidez



Instrumento afina-se
Amor imagina-se
Ilusão permanece,
Num vulto fantástico,
Realidade amadurece.
Quando a orquestra do amago toca,
Os milhares de pombos voam...
Pois eles se tornam livres.
O maestro coordena,
Dessa vez sem batuta...
Só lhe resta expressar com o corpo.
Cadê a rima?
Ia-se,
Escondia-se...
Foi-se a rima.!!!
Não precisa,
Pois o belo não combina.
Como pétalas de uma rosa...
Os dedos caem suavemente no piano,
Similar ao frescor da vida,
As cordas dos violinos vibram,
Na correta frequência.
É difícil produzir... esse espetáculo,
Mas nem tão difícil assim,
é apreciar,
O belo.

4 comentários:

  1. Seus textos sempre perfeitos , muito bom!

    Me sinto bem aqui :)

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  2. Oi Daniel, como vai?
    Interiorizar o que temos, na medida em que expressamos tudo isso para fora, cabe a nós, nos permitir tocar. Como você disse, o belo não combina. O belo é belo por si só, sua ordem é essa: improvisar no ritmo que a alma pede. Canção bonita, regência da própria vida.

    Estou migrando do PARA QUE FIQUEM para o meu novo canto, no qual junto com mais duas colaboradoras eu busco novas formas de pensamentar, refletir e expressar na escrita algumas das inquietações que vamos tendo ao longo dos dias. Quero te convidar a seguir o Blog, deixar o seu olhar sobre o tema que estamos tratando e somar. É sempre bom!
    Segue o link: www.todasasletrasporumtom.blogspot.com.br - TODAS AS LETRAS POR UM TOM
    Um abraço e bom final de semana!
    Jair Gabardo.

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