quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

O Daniel pensando e refletindo sobre o Brasil

Feitos dos últimos anos que nós Brasileiros temos pouco que nos orgulhar:


- Abilio Diniz era um empresário respeitado e renomado com projeção internacional, no inicio de 2010 tentou dar “um jeitinho” Brasileiro, literalmente traindo a confiança de um de seus sócios, o grupo Frances “Casino” tentando uma parceria a escondidas com o grupo Carrefour. Mal sabia ele com quem estava se metendo, o final do desfecho foi que Abilio vendeu o restante de suas ações do Pão de Açucar, sendo que agora o grupo Frances é detentor da maioria das ações do grupo Pão de Açucar. Acreditem, antes da manobra de Abilio resultar no desastre que foi, as revistas de finanças brasileiras o colocaram em um patamar admirável, colocando-o como grande estrategista de negócios. Uma lição no Jeitinho Brasileiro. Desmoralizado no mercado internacional.


- Eike batista: Suas empresas afundaram e está sendo acusado de todo o tipo de trapaças no mercado financeiro.

- Petrobrás: Era em 2010 um dos orgulhos internacionais do Brasil, hoje está na situação em que se encontra, sendo que não existe uma crise internacional do Petróleo que justifique essa situação. Sem essa de que A ou B é culpado, para nós é motivo de pouco orgulho.


- O Brasil em 2014, tentou resolver a copa do mundo sem um projeto, sem um time, sem um planejamento de longo prazo. O que já tinha dado certo algumas vezes, resultou em fracasso, Felipão tentou arrumar o time em um ano e meio. Sendo que os times hoje trabalham de maneira organizada e de longo prazo. Pode parecer só futebol, mas não é. A realidade em que o Brasil trabalha infelizmente é essa, em projetos de curto prazo, a espera de heróis e milagres. Resultou no fiasco dentro de casa. Sete a um contra a Alemanha. 

Acho que não vivemos apenas uma crise política e financeira, estamos tomando consciência aos poucos da nossa falta de identidade, a grande dificuldade de viver como organização. Pois ser feliz, alegre e receptivo é com o brasileiro mesmo, mas viver como nação, organização é um pouco mais complexo. Em todos os países a música descartável tem seu espaço, mas no Brasil ela abafa tudo. Lembro-me na Espanha uma vez na casa de um amigo o pai dele estava assistindo Opera, era um cantor Espanhol, pouco conhecido internacionalmente. Mas o pai do meu colega encheu a boca e disse que aquele cantor era comparável a Pavarotti. Mas o que isso tem haver com corrupção? Tudo. A cultura, a música de qualidade, os bons livros trazem um respeito indireto da “TERRA”, a casa que tem dono... esse orgulho de um cantor de opera que canta as músicas da terra da Espanha, é nada mais um respeito pela terra, pela sua casa. Terra com dono, onde há dono, o cara não entra e faz o que quer, nem eles mesmos. Mal precisa concluir dizendo a dimensão  do Funk, o pagode, o forró de baixa qualidade, etc. Eles cantam sobre nada, vulgarizam tudo e eles que tem espaço, são os caras “aqui entra e aceitamos tudo”. Veja no Youtube em países com Russia, Itália, Austria, a dimensão que tem a orquestra sinfônica, é o orgulho deles. Mas eles também estão em Crise! Sim, há cinquenta anos 60 anos estavam na miséria devido a guerra, se erguem fácil, se organizam mais fácil, ali também há muitos problemas, mas estou no foco na capacidade de se organizar e respeitar a própria terra.
Uma nova geração de vetores positivos vem nascendo em maior número no Brasil, delegados honestos, juízes honestos, procurados, engenheiros, etc... e pessoas de um modo geral, que não tiveram ou optaram por não estudar, que pensam diferente Acho que o nosso caminho é esse, ser um exemplo no dia a dia, conversar e abrir os olhos das pessoas do que devemos ser, que o tal jeitinho Brasileiro não merece espaço. Momentos de crise e dificuldade é a hora da gente mostrar, que podemos, esse é o Brasil, eu acredito nele, justo por acreditar, que mesmo na minha  pequena dimensão eu procuro fazer diferente. 

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